Cirurgias para lesões palpebrais

Lesões palpebrais malignas demandam remoção

A forma mais efetiva de tratar tumores malignos na pálpebra é a cirurgia de remoção. As lesões palpebrais malignas mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma escamoso, o linfoma, o carcinoma sebáceo e o melanoma.  

Infelizmente, alguns desses tumores aparecem como benignos clinicamente, e por isso essas lesões palpebrais permanecem sob suspeita até a retirada do tumor e o devido encaminhamento para a análise patológica.

A solução mais efetiva para um tumor maligno na pálpebra é a cirurgia, principalmente porque as chances de cura após a retirada da lesão tumoral são de 95%. Para aumentar as possibilidades de sucesso do procedimento, é fundamental recorrer a profissionais especialistas em plástica ocular.

Tumores benignos na pálpebra também devem ser retirados

O procedimento cirúrgico também é recomendado para o tratamento de lesões benignas, sejam papilomas, nevus, cistos, ceratose seborreica, xantelasma, hemagioma capilar ou tumores vasculares.

Tumores benignos costumam afetar pacientes jovens. Eles não interferem no crescimento dos cílios e não há chances de haver metástase, já que sua abrangência é local.

De fato, os tumores benignos geralmente são mais estáveis que os malignos, mas isso não é motivo para deixar de tratá-los. Mesmo não acarretando sérios danos para a saúde ocular, eles prejudicam a estética e também são passíveis de remoção cirúrgica para a avaliação detalhada.

O que é teste de Cores? Teste de Ishihara

O teste de daltonismo Ishihara é um dos testes daltônicos mais comuns do mundo. O teste de Ishihara detecta principalmente o daltonismo vermelho-verde.

Existem 38 placas no teste cego de Ishihara, onde cada placa contém pontos de diferentes tamanhos e cores. Todos os pontos nas placas são organizados em padrões específicos para formar números ou figuras que as pessoas com visão normal de cores podem ver.

Pessoas com deficiência de cor não ser capaz de ver o número de figuras nessas placas coloridas. Alguma das placas de Ishihara são visíveis apenas para as pessoas que sofrem de deficiência visual de cores e são invisíveis para aqueles com visão de cores normal.

O teste de Ishihara padrão tem 36 placas coloridas, mas há mais teste de Ishihara com 10, 14 ou 24 placas.

Tipos de placas coloridas no teste de Ishihara

  • Placa de demonstração – A placa de demonstração é a primeira placa no teste de Ishihara com o número “12” e pode ser “16”. Esta placa de demonstração é vista por todos os indivíduos com visão de cores normal ou deficiente visão colorida. Ele é usado apenas para fins de demonstração e não é considerado na pontuação para fins de triagem.
  • Placas de transformação – Pessoas com visão de cores normal podem distinguir diferentes figuras ou números de pessoas que sofrem de defeitos de visão de cores.
  • Placas desaparecendo – Somente pessoas com visão de cores normal podem ver placas desaparecendo. ou seja, figuras ou números nas placas não podem ser vistos por pessoas com deficiência visual.
  • Placas de dígitos ocultas – As figuras e números nessas placas podem ser vistos apenas por pessoas com defeitos de visão de cores.
  • Placas de diagnóstico – essas placas ajudam a diagnosticar o tipo de protanopia do defeito da visão de cores (deficiência de vermelho) ou deuteranopia (deficiência de verde) e sua gravidade.

Mapeamento de Retina

O exame de mapeamento de retina, também conhecido como “exame de fundo de olho”, é um procedimento realizado para analisar a região posterior dos olhos. Através de um aparelho, é observada a condição do nervo óptico, vasos sanguíneos e o vítreo, permitindo que se faça um diagnóstico prévio de diversas doenças oculares.

Para que serve

A realização do mapeamento de retina é essencial em todas as consultas oftalmológicas. Podendo ser realizado a partir de 4 semanas de vida, esse exame ajuda no diagnóstico de complicações que envolvem bebês prematuros, investigando o aparecimento de doenças como a “retinopatia da prematuridade”, que pode levar à cegueira.

Bebês prematuros abaixo de 2 kg ao nascer ou abaixo de 34 semanas de gestação devem ser submetidos ao exame quatro semanas após o nascimento, seguindo com um acompanhamento semanal até completarem 33 semanas de vida. Caso a doença seja detectada, será realizado o tratamento com fotocoagulação à laser para evitar a cegueira.

Em adultos, o exame é capaz de diagnosticar uma série de doenças, como:

Glaucoma

Inflamações

Tumor

Diabetes

Hipertensão arterial sistêmica

Hipertensão intracraniana

Doenças renais

Doenças sanguíneas como talassemia

Deslocamento de retina

Degeneração de mácula relacionada à idade

Doenças retinianas do alto míope

Doenças degenerativas vítreo-retinianas

Como é feito

Para realizar um exame mais completo do fundo do olho, a pupila deve ser dilatada previamente. O procedimento é realizado com o oftalmoscópio indireto, um aparelho semelhante a um capacete que o médico coloca na cabeça e observa a retina do paciente com uma luz forte. O paciente é solicitado a olhar em várias direções, tendo o fundo dos olhos examinados de maneira completa.

Luz Pulsada para Olho Seco

Por meio da luz pulsada regulada de alta intensidade (IRPL), é possível tratar a Síndrome do Olho Seco ligada à Disfunção das Glândulas de Meibômios (DGM).

Essa técnica da luz intensa pulsada para olho seco deve ser aplicada por oftalmologista experiente como a Dra. Camilla, sendo o tratamento composto por três sessões, realizadas em intervalos de 15 dias. Ao final do tratamento do olho seco, observa-se uma melhora significativa e prolongada dos sintomas da Síndrome do Olho Seco.

Criado na França, esse dispositivo de luz pulsada de alta intensidade está presente em mais de 40 países e já beneficiou, com segurança, milhares de pessoas.

Para pacientes com olhos secos causados pela evaporação da lágrima por deficiência lipídica, que é a camada mais externa da lágrima, em consequência das disfunções das glândulas Glândulas de Meibômios (DGM) que produzem essa camada, e para os pacientes cujo tratamento padrão com lagrimas artificiais, colírios inflamatórios e compressas mornas não são suficientes para o controle do olho seco.

O tratamento do olho seco com luz intensa pulsada é indicado para pacientes com baixa aderência ao tratamento padrão, que desejam melhorar os sintomas e pacientes com rosácea, já que mais de oitenta por cento apresentam concomitantemente disfunção das Glândulas de Meibômios.

A luz intensa pulsada é amplamente aceita para o tratamento da Rosácea e descrita há mais de 10 anos para a melhora do olho seco.

Lentes de Contato

Milhões e milhões de pessoas em todo o mundo usam lentes de contato, embora você possa não saber disso só de olhar para elas. Se não está familiarizado com as lentes de contato, vamos apresentá-lo a estas pequenas maravilhas.

O que é uma lente de contato?

Uma lente de contato é uma lente curva e delgada colocada na película de lágrimas que cobre a superfície do olho. A lente em si é naturalmente transparente, mas muitas vezes é tratada com uma coloração muito leve para a tornar mais fácil de manusear para os usuários. Atualmente as lentes de contato são rígidas ou gelatinosas. A maioria das pessoas usa esta última forma, mas, não faz muito tempo que as lentes de contato eram de vidro soprado!

Uma breve história da lente de contato

Embora as lentes de contato possam parecer um suplemento moderno aos cuidados visuais, de fato têm uma longa e ilustre história, iniciada por Leonardo da Vinci e René Descartes. No entanto, foi apenas no final do século XIX que um soprador de vidro alemão produziu uma lente através da qual se podia ver e que era razoavelmente tolerada, e que um oftalmologista alemão apareceu com a primeira lente de contato e a adaptou, lente essa que podia ser usada durante algumas horas de cada vez.

Tipos de lentes de contato

Embora as lentes de contato ainda sejam usadas com mais frequência para a correção da visão, existem também lentes de contato para fins puramente estéticos e de fantasia. As lentes de contato coloridas podem intensificar ou alterar completamente a tonalidade dos olhos e as lentes de contato de fantasia podem ajudar a criar alguns dos efeitos especiais que vemos no cinema.

Todas as lentes de contato, porém, são dispositivos médicos regulados pela ANVISA. As lentes de contato graduadas e as lentes de contato cosméticas necessitam de uma receita médica. Isto porque mesmo as complicações comuns, como as infecções e inflamações, podem conduzir à perda da visão ou cegueira. As melhores formas de ajudar a prevenir complicações incluem:

  • Fale com o seu oftalmologista se você está pensando em usar lentes de contato
  • Compre lentes de contato de uma fonte legítima
  • Mantenha as suas lentes de contato bem cuidadas e limpas
  • Siga todas as instruções relativas às suas lentes de contato e aos produtos para lentes
  • Cumpra o programa de uso e de substituição

Lentes Intraoculares Premium

No tratamento da catarata, o cristalino natural é removido e substituído por uma lente artificial conhecida como lente intraocular (LIO). Você tem diferentes opções ao escolher uma lente intraocular. Não existe uma lente certa ou errada. Uma detalhada avaliação oftalmológica permite escolher a melhor solução individual possível entre várias lentes intraoculares com qualidades ópticas de alta precisão.

Existem basicamente 04 tipos de lentes intraoculares que podem ser implantadas: monofocais, tóricas, multifocais e acomodativas.

As lentes mais sofisticadas devido suas características de alta tecnologia são denominadas Premium.

Teste Sobrecarga Hídrica

O teste de sobrecarga hídrica visa verificar a capacidade do organismo em drenar o humor aquoso, ou seja, a medida da pressão intraocular após a ingestão de pelo menos um litro de água, dentro de um prazo de alguns minutos.

O exame é voltado para acompanhar e verificar a evolução dos pacientes que possuem suspeita de glaucoma.
É necessário manter-se em jejum por pelo menos 3 horas e não utilizar lentes de contato no dia do exame. O paciente irá ingerir o líquido no prazo estipulado e o médico irá aferir sua pressão nos intervalos de 15, 30 e 45 minutos após o início do exame. É necessário levar um acompanhante.

Problemas na visão que podem ser tratados com cirurgia

Astigmatismo

É um erro refracional que ocorre em um dos eixos da córnea. Ele faz com que a pessoa enxergue a imagem deformada tanto de longe quanto de perto. Em alguns casos, em que a córnea do paciente permite, é possível fazer a correção com cirurgia, mas se não for possível, o uso de óculos ou lentes corrige o problema.

Blefarite

Trata-se de um processo inflamatório na borda dos cílios formando uma espécie de ‘caspinha’, que vai destruindo a matriz dos cílios fazendo com que eles caiam. A longo prazo, essa inflamação pode fazer com que os cílios se voltem para dentro, e —especificamente, neste caso—, o problema pode ser corrigido com uma cirurgia plástica ocular. Mas, no geral, o tratamento é feito à base de colírios, compressas mornas e limpeza nas pálpebras.

Catarata

É uma condição bastante comum, que, geralmente, atinge idosos acima dos 60 anos. Ela ocorre quando o cristalino do olho perde a transparência, fica opaco e a pessoa vai perdendo o foco da visão. Essa condição pode ocorrer por vários fatores como, por exemplo, o uso de alguns medicamentos. No entanto, o envelhecimento natural do olho é o principal motivo que faz com que a catarata se apresente. O tratamento para combater essa doença, em quase todos os casos, é cirúrgico e o paciente pode voltar a enxergar normalmente. No caso de crianças, a operação precisa acontecer logo após a descoberta da doença. Segundo os especialistas, a cirurgia de catarata tem sido umas das mais seguras no país, devido ao avanço da tecnologia.

Descolamento de retina

Como o próprio nome já diz, esse caso ocorre quando a retina se separa do globo ocular. A perda visual é repentina e faz com que a visão fique com uma mancha escura. O deslocamento pode ser traumático —quando a pessoa cai e bate o olho ou a cabeça. Se for míope, a facilidade é ainda maior. O descolamento de retina é uma urgência oftalmológica e, na maioria das vezes, é necessária a intervenção cirúrgica para colocar a retina no lugar. Quanto mais rápido o paciente operar, mais chance ele tem de voltar a enxergar. Há alguns casos também que o descolamento pode ser corrigido com laser e gás.

Estrabismo

Assim como a ambliopia, estrabismo é o não alinhamento dos olhos (olho torto). Nesse caso, o uso de um tampão no olho bom para estimular o olho ruim é essencial, assim como o uso de óculos. Mas é importante ressaltar que cada caso deve ser avaliado individualmente por um especialista. Em muitos pacientes, a cirurgia pode ser até por estética, já que o fator principal para a correção do problema é funcional. O estrabismo também pode ser hereditário.

Glaucoma

É uma neuropatia ótica associada ao aumento da pressão intraocular, ou seja, pressão alta nos olhos. O maior problema dessa doença é que, no início, ela não tem sintomas perceptivos, e isso faz com que seja descoberta já em fase avançada, podendo levar a cegueira. O tratamento está vinculado à diminuição da pressão ocular, por meio de colírios hipotensores. Em casos mais avançados, quando os colírios já não conseguem mais controlar a pressão, a cirurgia será necessária. Há também a possibilidade de fazer um tratamento com laser. Contudo, vale frisar, ainda, que o tratamento é para impedir a progressão da doença, e não devolver a visão. Essa é uma das doenças mais perigosas porque é comum, pode levar a cegueira e não tem reversão.

Hipermetropia

Trata-se de um erro de refração em que o foco se dá além da retina. Quem tem essa doença, geralmente enxerga os objetos mais nítidos de longe do que de perto. A cirurgia nesse caso é possível, no entanto, a maioria das vezes a correção do problema se dá somente com lentes corretivas.

Miopia

Ao contrário da hipermetropia, a miopia é um erro refracional que ocorre antes da retina. Dessa forma, a imagem é mais nítida de perto do que de longe. Alguns casos podem ser corrigidos totalmente com cirurgia, porém, quando não é possível, o uso de lentes (óculos) também corrige o problema.

Terçol

Nome popular do hordéolo, que é a inflamação aguda de glândulas nas pálpebras que produzem a secreção de gordura da nossa lágrima. A inflamação normalmente se dá em três dias, apresentando vermelhidão, edema e dor. Geralmente se resolve nesta fase com compressas e pomadas, e não precisa de cirurgia. No entanto, se a inflamação evoluir e se transformar em um nódulo duro, chamado calázio, daí sim será preciso uma cirurgia para liberação e esvaziamento.

Curva Tensional Diária

A curva tensional diária, também conhecido como CTD, curva diária de pressão intraocular e mini curva tensional, é um exame complementar que determina a pressão intraocular (PIO) ao longo do dia.

O exame utiliza um equipamento chamado tonômetro, acoplado a uma lâmpada de fenda. O equipamento determina a pressão intraocular através de uma leve força que é aplicada no olho, capaz de gerar uma pequena deformação na córnea. São feitas medidas da pressão intraocular de 2 em 2 horas, ao longo do dia, com o objetivo de determinar os períodos do dia em que a pressão intraocular se encontra mais alta e mais baixa.

Quem tem que fazer

Quando um médico suspeita que os sintomas visuais do paciente podem ser causados pelo aumento da pressão intraocular (PIO), ele solicitará exames específicos e Curva Tensional Diária é um deles.