Anel Intraestromal para Ceratocone
O ceratocone é uma doença ocular que acomete a córnea e faz com que a curvatura da mesma seja alterada, levando ao aparecimento de astigmatismo elevado, irregular e de difícil correção. Sua progressão resulta na diminuição acentuada da visão, e as formas de tratamento são definidas pela severidade e a baixa visual pela patologia.
Também conhecido como Anel de Ferrara ou Anel Corneano, o Anel Intraestromal é uma técnica de cirurgia para a correção do ceratocone, onde um material rígido de forma semicircular (PMMA) é implantado na camada estroma da córnea. E, realizado em centro cirúrgico e com anestesia local ou sedação leve, o procedimento é indicado para casos avançados, onde a correção com óculos ou lentes de contato especiais não é mais possível.
O objetivo do implante, comumente de polímero acrílico (inerte), é fazer com que a superfície anterior da córnea se torne mais plana, aproximando-se ao máximo de sua curvatura normal. Deste modo, há a correção da irregularidade corneana, diminuindo o astigmatismo e melhorando de forma mais eficiente a acuidade visual. Por fim, uma vez que se trata de um procedimento menos invasivo, o anel intracorneano apresenta um menor índice de complicações. Em caso de dúvidas, agende sua consulta com um oftalmologista!
Cirurgias para lesões palpebrais
Lesões palpebrais malignas demandam remoção
A forma mais efetiva de tratar tumores malignos na pálpebra é a cirurgia de remoção. As lesões palpebrais malignas mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma escamoso, o linfoma, o carcinoma sebáceo e o melanoma.
Infelizmente, alguns desses tumores aparecem como benignos clinicamente, e por isso essas lesões palpebrais permanecem sob suspeita até a retirada do tumor e o devido encaminhamento para a análise patológica.
A solução mais efetiva para um tumor maligno na pálpebra é a cirurgia, principalmente porque as chances de cura após a retirada da lesão tumoral são de 95%. Para aumentar as possibilidades de sucesso do procedimento, é fundamental recorrer a profissionais especialistas em plástica ocular.
Tumores benignos na pálpebra também devem ser retirados
O procedimento cirúrgico também é recomendado para o tratamento de lesões benignas, sejam papilomas, nevus, cistos, ceratose seborreica, xantelasma, hemagioma capilar ou tumores vasculares.
Tumores benignos costumam afetar pacientes jovens. Eles não interferem no crescimento dos cílios e não há chances de haver metástase, já que sua abrangência é local.
De fato, os tumores benignos geralmente são mais estáveis que os malignos, mas isso não é motivo para deixar de tratá-los. Mesmo não acarretando sérios danos para a saúde ocular, eles prejudicam a estética e também são passíveis de remoção cirúrgica para a avaliação detalhada.
O que é teste de Cores? Teste de Ishihara
O teste de daltonismo Ishihara é um dos testes daltônicos mais comuns do mundo. O teste de Ishihara detecta principalmente o daltonismo vermelho-verde.
Existem 38 placas no teste cego de Ishihara, onde cada placa contém pontos de diferentes tamanhos e cores. Todos os pontos nas placas são organizados em padrões específicos para formar números ou figuras que as pessoas com visão normal de cores podem ver.
Pessoas com deficiência de cor não ser capaz de ver o número de figuras nessas placas coloridas. Alguma das placas de Ishihara são visíveis apenas para as pessoas que sofrem de deficiência visual de cores e são invisíveis para aqueles com visão de cores normal.
O teste de Ishihara padrão tem 36 placas coloridas, mas há mais teste de Ishihara com 10, 14 ou 24 placas.
Tipos de placas coloridas no teste de Ishihara
- Placa de demonstração – A placa de demonstração é a primeira placa no teste de Ishihara com o número “12” e pode ser “16”. Esta placa de demonstração é vista por todos os indivíduos com visão de cores normal ou deficiente visão colorida. Ele é usado apenas para fins de demonstração e não é considerado na pontuação para fins de triagem.
- Placas de transformação – Pessoas com visão de cores normal podem distinguir diferentes figuras ou números de pessoas que sofrem de defeitos de visão de cores.
- Placas desaparecendo – Somente pessoas com visão de cores normal podem ver placas desaparecendo. ou seja, figuras ou números nas placas não podem ser vistos por pessoas com deficiência visual.
- Placas de dígitos ocultas – As figuras e números nessas placas podem ser vistos apenas por pessoas com defeitos de visão de cores.
- Placas de diagnóstico – essas placas ajudam a diagnosticar o tipo de protanopia do defeito da visão de cores (deficiência de vermelho) ou deuteranopia (deficiência de verde) e sua gravidade.
Mapeamento de Retina
O exame de mapeamento de retina, também conhecido como “exame de fundo de olho”, é um procedimento realizado para analisar a região posterior dos olhos. Através de um aparelho, é observada a condição do nervo óptico, vasos sanguíneos e o vítreo, permitindo que se faça um diagnóstico prévio de diversas doenças oculares.
Para que serve
A realização do mapeamento de retina é essencial em todas as consultas oftalmológicas. Podendo ser realizado a partir de 4 semanas de vida, esse exame ajuda no diagnóstico de complicações que envolvem bebês prematuros, investigando o aparecimento de doenças como a “retinopatia da prematuridade”, que pode levar à cegueira.
Bebês prematuros abaixo de 2 kg ao nascer ou abaixo de 34 semanas de gestação devem ser submetidos ao exame quatro semanas após o nascimento, seguindo com um acompanhamento semanal até completarem 33 semanas de vida. Caso a doença seja detectada, será realizado o tratamento com fotocoagulação à laser para evitar a cegueira.
Em adultos, o exame é capaz de diagnosticar uma série de doenças, como:
Glaucoma
Inflamações
Tumor
Diabetes
Hipertensão arterial sistêmica
Hipertensão intracraniana
Doenças renais
Doenças sanguíneas como talassemia
Deslocamento de retina
Degeneração de mácula relacionada à idade
Doenças retinianas do alto míope
Doenças degenerativas vítreo-retinianas
Como é feito
Para realizar um exame mais completo do fundo do olho, a pupila deve ser dilatada previamente. O procedimento é realizado com o oftalmoscópio indireto, um aparelho semelhante a um capacete que o médico coloca na cabeça e observa a retina do paciente com uma luz forte. O paciente é solicitado a olhar em várias direções, tendo o fundo dos olhos examinados de maneira completa.
Luz Pulsada para Olho Seco
Por meio da luz pulsada regulada de alta intensidade (IRPL), é possível tratar a Síndrome do Olho Seco ligada à Disfunção das Glândulas de Meibômios (DGM).
Essa técnica da luz intensa pulsada para olho seco deve ser aplicada por oftalmologista experiente como a Dra. Camilla, sendo o tratamento composto por três sessões, realizadas em intervalos de 15 dias. Ao final do tratamento do olho seco, observa-se uma melhora significativa e prolongada dos sintomas da Síndrome do Olho Seco.
Criado na França, esse dispositivo de luz pulsada de alta intensidade está presente em mais de 40 países e já beneficiou, com segurança, milhares de pessoas.
Para pacientes com olhos secos causados pela evaporação da lágrima por deficiência lipídica, que é a camada mais externa da lágrima, em consequência das disfunções das glândulas Glândulas de Meibômios (DGM) que produzem essa camada, e para os pacientes cujo tratamento padrão com lagrimas artificiais, colírios inflamatórios e compressas mornas não são suficientes para o controle do olho seco.
O tratamento do olho seco com luz intensa pulsada é indicado para pacientes com baixa aderência ao tratamento padrão, que desejam melhorar os sintomas e pacientes com rosácea, já que mais de oitenta por cento apresentam concomitantemente disfunção das Glândulas de Meibômios.
A luz intensa pulsada é amplamente aceita para o tratamento da Rosácea e descrita há mais de 10 anos para a melhora do olho seco.