Como evitar a síndrome do olho seco no inverno

1 – É uma doença em que há perda da qualidade do filme lacrimal (lágrima). Pode ser causada por dois motivos: excesso de evaporação ou produção comprometida da lágrima;

2 – A forma evaporativa está relacionada a condições do ambiente e hábitos prejudiciais. A baixa umidade relativa do ar faz com que haja diminuição do tempo de evaporação da lágrima, assim como o uso de ar-condicionado e aquecedor. Permanecer por longos períodos em frente ao computador também contribui com a possibilidade de desenvolver a patologia, já que a pessoa pisca menos diante dele. Ao pestanejar, um novo filme lacrimal é disposto na superfície do olho. Em um minuto, o ideal é piscar ao menos quatro vezes;

3 – A síndrome do tipo hiposecretora, com produção de má qualidade de algum componente da lágrima, é comum em quem apresenta patologias inflamatórias, como as reumatológicas, que acometem principalmente as mulheres. Sendo assim, atinge mais pessoas do sexo feminino a partir dos 40 anos;

4 – Os sintomas da síndrome do olho seco são ardência, períodos de oscilação da visão (piora ou melhora), fotofobia, vermelhidão. Olho seco propriamente dito é o último dos sintomas na lista de queixas;

5 – Chega-se ao diagnóstico por meio de exame clínico e avaliações. Os pacientes com a síndrome hiposecretora controlam a situação por meio de tratamentos indicados pelo reumatologista e oftalmologista. As pessoas com a forma evaporativa, que tem cura, devem usar lubrificantes (colírios) prescritos pelo médico;

6 – Se não tratar, a manifestação mais branda da doença pode evoluir para a mais grave, com qualidade de lubrificação muito ruim, uma porta de entrada para bactérias, fungos e vírus. Entre as complicações estão lesões na córnea, que podem evoluir para úlceras, e até perda de visão;

7 – As maneiras de prevenir a doença evaporativa (e ajudar também no tratamento) são amenizar o uso do ar-condicionado, espalhar bacias de água pela casa ou ambiente de trabalho (vale apostar em umidificador, vasos, aquários), sair da frente do computador a cada meia ou uma hora e piscar diante dele. Invista em uma alimentação rica em frutas, verduras, peixes (como salmão, truta, sardinha) e água. Quem tem tendência a desenvolver a síndrome do olho seco por viver em exposição constante aos fatores prejudiciais pode recorrer a lubrificantes (colírios), que devem ser recomendados por um oftalmologista.

A menopausa pode afetar a visão?

A chegada da menopausa é um período repleto de mudanças hormonais no corpo da mulher, inclusive no que diz respeito à saúde ocular.

Nesse período cheio de transformações, é ainda mais importante cuidar da visão, a fim de prevenir problemas ainda maiores. Se você está passando pela menopausa, ou conhece alguém que esteja este artigo foi feito para você!

Para te ajudar a entender mais sobre o assunto, ao longo desta leitura vamos falar sobre as possíveis consequências que a menopausa pode ocasionar a visão e quais os cuidados necessários.

Avaliação Oftalmológica Geral

A consulta consiste em uma avaliação geral, onde doenças pré existentes devem se tornar de conhecimento do médico. Tal conhecimento possibilita a contribuição do exame oftalmológico na avaliação paralela de doenças sistêmicas.

Procede-se com a avaliação funcional do olho, que é a visão. A visão deve ser avaliada com a melhor correção e grau possível, possibilitando assim estimar a real capacidade de visão.

Avaliação de motricidade ocular extrínseca. Aqui buscamos avaliar desordens da musculatura extra ocular e desvios oculares que também são chamados de forias , tropias ou estrabismo .

Avaliação de pressão intraocular. Com tal exame obtemos informações valiosas que podem predizer doenças importantes como é o glaucoma.

Avaliação biomicroscópica. Aqui temos um panorama geral das afecções anteriores do olho, permitindo avaliar a conjuntiva, esclera, córnea, câmara anterior que é um dos locais majoritariamente acometido nas uveítes – inflamações oculares. Podemos também avaliar a íris e o cristalino, definindo estágios de opacidades.

Avaliação do fundo de olho. Nesta avaliação o vítreo que é a “gelatina” que preenche o olho pode ser investigada afim de diagnosticar opacidades, sangramentos etc que atrapalhem a transparência dos meios, levando a diminuição da visão.

Avaliação do nervo óptico. Sem dúvidas este é um dos dados mais fundamentais de todos. O nervo óptico é onde são reunidas todas as informações visuais que serão transmitidas ao cérebro e formarão imagens e visão. Desordens do tipo glaucoma e neuropatias ópticas pregressas ou em risco potencial de acontecerem podem ser avaliadas com tal exame.

Avaliação da retina. Tal estrutura é de imensa importância. Desordens respectivas à mesma podem ser diagnosticadas e tratadas afim de reestabelecer a visão. Doenças como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, desordens vasculares e degeneração relacionada a idade compõem a maior parte das causas de desordens retinianas, felizmente podemos aborda-las com antecedência e prevenir o pior que é a cegueira. A retina é também composta por tecido nervoso que não se regenera em caso de lesões e cicatrizes.

Estereofoto de papila óptica

A estereofoto de papila é realizada através de fotografia feitas com uma luz branca bastante intensa e permite observar se existem alterações no disco óptico ou papila. É um exame realizado com frequência por pacientes com hipertensão ocular, glaucoma, edema de papila, papiledema, neurite óptica, pseudopapiledema ou tumores da cabeça do nervo óptico. Este exame tem como objetivo principal a documentação e o auxílio diagnóstico de alterações de disco óptico, como forma, contorno, relevos, tamanho, coloração, sendo muito empregada em avaliação de pacientes com glaucoma e em neuroftalmologia.

Cirurgia de Catarata com implante de lente intraocular

O que é a Facectomia ou Cirurgia de Catarata?

A catarata, consiste na patologia em que o cristalino (lente natural do olho) encontra-se opacificado, o que prejudica muito a visão do paciente.

A Facectomia é um procedimento cirúrgico, que consiste em promover a retirada do cristalino opacificado, e o implante de uma lente intraocular, visando a cura definitiva da Catarata.

Existem vários tipos de lentes intraoculares e, se faz necessário, que o paciente decida, junto com seu médico, o tipo de lente intraocular mais adequado para o seu caso específico.

As Lentes Intraoculares podem ser dividas em:

Lentes Intraoculares Rígidas

Pelo fato das lentes não serem dobráveis, exigem uma incisão um pouco maior para o implante, com a necessidade de uma ou mais suturas para manter a vedação. O resultado final do implante de lentes intraoculares rígidas é altamente satisfatório.

Lentes Intraoculares Flexíveis (dobráveis)

Fabricadas em diversos países do mundo, inclusive no Brasil, as Lentes Intraoculares Flexíveis (dobráveis) podem ser inseridas com um pequeno instrumento parecido com uma caneta que insere a lente através da borda da córnea (2mm) não sendo necessária uma ampliação da incisão.

Outra vantagem das lentes flexíveis, é possibilidade de corrigir ao mesmo tempo problemas como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

Dentre as lentes flexíveis, ainda existem diversos modelos, como por exemplo as lentes esféricas, asféricas, tóricas e multifocais. Somente o médico oftalmologista poderá avaliar qual a melhor indicação de lente para cada paciente.

Anel Intraestromal para Ceratocone

O ceratocone é uma doença ocular que acomete a córnea e faz com que a curvatura da mesma seja alterada, levando ao aparecimento de astigmatismo elevado, irregular e de difícil correção. Sua progressão resulta na diminuição acentuada da visão, e as formas de tratamento são definidas pela severidade e a baixa visual pela patologia.

Também conhecido como Anel de Ferrara ou Anel Corneano, o Anel Intraestromal é uma técnica de cirurgia para a correção do ceratocone, onde um material rígido de forma semicircular (PMMA) é implantado na camada estroma da córnea. E, realizado em centro cirúrgico e com anestesia local ou sedação leve, o procedimento é indicado para casos avançados, onde a correção com óculos ou lentes de contato especiais não é mais possível.

O objetivo do implante, comumente de polímero acrílico (inerte), é fazer com que a superfície anterior da córnea se torne mais plana, aproximando-se ao máximo de sua curvatura normal. Deste modo, há a correção da irregularidade corneana, diminuindo o astigmatismo e melhorando de forma mais eficiente a acuidade visual. Por fim, uma vez que se trata de um procedimento menos invasivo, o anel intracorneano apresenta um menor índice de complicações. Em caso de dúvidas, agende sua consulta com um oftalmologista!

Cirurgias para lesões palpebrais

Lesões palpebrais malignas demandam remoção

A forma mais efetiva de tratar tumores malignos na pálpebra é a cirurgia de remoção. As lesões palpebrais malignas mais comuns são o carcinoma basocelular, o carcinoma escamoso, o linfoma, o carcinoma sebáceo e o melanoma.  

Infelizmente, alguns desses tumores aparecem como benignos clinicamente, e por isso essas lesões palpebrais permanecem sob suspeita até a retirada do tumor e o devido encaminhamento para a análise patológica.

A solução mais efetiva para um tumor maligno na pálpebra é a cirurgia, principalmente porque as chances de cura após a retirada da lesão tumoral são de 95%. Para aumentar as possibilidades de sucesso do procedimento, é fundamental recorrer a profissionais especialistas em plástica ocular.

Tumores benignos na pálpebra também devem ser retirados

O procedimento cirúrgico também é recomendado para o tratamento de lesões benignas, sejam papilomas, nevus, cistos, ceratose seborreica, xantelasma, hemagioma capilar ou tumores vasculares.

Tumores benignos costumam afetar pacientes jovens. Eles não interferem no crescimento dos cílios e não há chances de haver metástase, já que sua abrangência é local.

De fato, os tumores benignos geralmente são mais estáveis que os malignos, mas isso não é motivo para deixar de tratá-los. Mesmo não acarretando sérios danos para a saúde ocular, eles prejudicam a estética e também são passíveis de remoção cirúrgica para a avaliação detalhada.

O que é teste de Cores? Teste de Ishihara

O teste de daltonismo Ishihara é um dos testes daltônicos mais comuns do mundo. O teste de Ishihara detecta principalmente o daltonismo vermelho-verde.

Existem 38 placas no teste cego de Ishihara, onde cada placa contém pontos de diferentes tamanhos e cores. Todos os pontos nas placas são organizados em padrões específicos para formar números ou figuras que as pessoas com visão normal de cores podem ver.

Pessoas com deficiência de cor não ser capaz de ver o número de figuras nessas placas coloridas. Alguma das placas de Ishihara são visíveis apenas para as pessoas que sofrem de deficiência visual de cores e são invisíveis para aqueles com visão de cores normal.

O teste de Ishihara padrão tem 36 placas coloridas, mas há mais teste de Ishihara com 10, 14 ou 24 placas.

Tipos de placas coloridas no teste de Ishihara

  • Placa de demonstração – A placa de demonstração é a primeira placa no teste de Ishihara com o número “12” e pode ser “16”. Esta placa de demonstração é vista por todos os indivíduos com visão de cores normal ou deficiente visão colorida. Ele é usado apenas para fins de demonstração e não é considerado na pontuação para fins de triagem.
  • Placas de transformação – Pessoas com visão de cores normal podem distinguir diferentes figuras ou números de pessoas que sofrem de defeitos de visão de cores.
  • Placas desaparecendo – Somente pessoas com visão de cores normal podem ver placas desaparecendo. ou seja, figuras ou números nas placas não podem ser vistos por pessoas com deficiência visual.
  • Placas de dígitos ocultas – As figuras e números nessas placas podem ser vistos apenas por pessoas com defeitos de visão de cores.
  • Placas de diagnóstico – essas placas ajudam a diagnosticar o tipo de protanopia do defeito da visão de cores (deficiência de vermelho) ou deuteranopia (deficiência de verde) e sua gravidade.

Mapeamento de Retina

O exame de mapeamento de retina, também conhecido como “exame de fundo de olho”, é um procedimento realizado para analisar a região posterior dos olhos. Através de um aparelho, é observada a condição do nervo óptico, vasos sanguíneos e o vítreo, permitindo que se faça um diagnóstico prévio de diversas doenças oculares.

Para que serve

A realização do mapeamento de retina é essencial em todas as consultas oftalmológicas. Podendo ser realizado a partir de 4 semanas de vida, esse exame ajuda no diagnóstico de complicações que envolvem bebês prematuros, investigando o aparecimento de doenças como a “retinopatia da prematuridade”, que pode levar à cegueira.

Bebês prematuros abaixo de 2 kg ao nascer ou abaixo de 34 semanas de gestação devem ser submetidos ao exame quatro semanas após o nascimento, seguindo com um acompanhamento semanal até completarem 33 semanas de vida. Caso a doença seja detectada, será realizado o tratamento com fotocoagulação à laser para evitar a cegueira.

Em adultos, o exame é capaz de diagnosticar uma série de doenças, como:

Glaucoma

Inflamações

Tumor

Diabetes

Hipertensão arterial sistêmica

Hipertensão intracraniana

Doenças renais

Doenças sanguíneas como talassemia

Deslocamento de retina

Degeneração de mácula relacionada à idade

Doenças retinianas do alto míope

Doenças degenerativas vítreo-retinianas

Como é feito

Para realizar um exame mais completo do fundo do olho, a pupila deve ser dilatada previamente. O procedimento é realizado com o oftalmoscópio indireto, um aparelho semelhante a um capacete que o médico coloca na cabeça e observa a retina do paciente com uma luz forte. O paciente é solicitado a olhar em várias direções, tendo o fundo dos olhos examinados de maneira completa.

Luz Pulsada para Olho Seco

Por meio da luz pulsada regulada de alta intensidade (IRPL), é possível tratar a Síndrome do Olho Seco ligada à Disfunção das Glândulas de Meibômios (DGM).

Essa técnica da luz intensa pulsada para olho seco deve ser aplicada por oftalmologista experiente como a Dra. Camilla, sendo o tratamento composto por três sessões, realizadas em intervalos de 15 dias. Ao final do tratamento do olho seco, observa-se uma melhora significativa e prolongada dos sintomas da Síndrome do Olho Seco.

Criado na França, esse dispositivo de luz pulsada de alta intensidade está presente em mais de 40 países e já beneficiou, com segurança, milhares de pessoas.

Para pacientes com olhos secos causados pela evaporação da lágrima por deficiência lipídica, que é a camada mais externa da lágrima, em consequência das disfunções das glândulas Glândulas de Meibômios (DGM) que produzem essa camada, e para os pacientes cujo tratamento padrão com lagrimas artificiais, colírios inflamatórios e compressas mornas não são suficientes para o controle do olho seco.

O tratamento do olho seco com luz intensa pulsada é indicado para pacientes com baixa aderência ao tratamento padrão, que desejam melhorar os sintomas e pacientes com rosácea, já que mais de oitenta por cento apresentam concomitantemente disfunção das Glândulas de Meibômios.

A luz intensa pulsada é amplamente aceita para o tratamento da Rosácea e descrita há mais de 10 anos para a melhora do olho seco.